A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifestou indignação com as recentes declarações de empresas francesas, incluindo o Carrefour, que colocaram em dúvida a qualidade da carne brasileira exportada para o mercado europeu. Em pronunciamento, o presidente da entidade, João Martins, considerou as afirmações infundadas e destacou o papel de liderança do Brasil como maior exportador de carne do mundo.
“Fomos surpreendidos por declarações que tentam descredibilizar a carne brasileira, afirmando que ela não atende aos padrões europeus. Isso não é verdade. Exportamos para mercados exigentes como Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e China, sempre cumprindo as normas de qualidade mais rigorosas”, afirmou João Martins.
Diante das acusações, a CNA acionou seu escritório em Bruxelas, assim como um escritório de advocacia especializado, para tratar do caso. Segundo Martins, a entidade busca esclarecer os fatos e garantir a defesa da carne brasileira no cenário internacional.
O jurídico da CNA já está articulando medidas para formalizar uma reclamação junto aos órgãos da União Europeia, conforme explicou o representante legal da Confederação.
“As ações do Carrefour, apoiadas por declarações recentes da ministra da Agricultura da França, podem configurar violações às regras de defesa da concorrência da União Europeia. Vamos exigir que a liberdade econômica e a produção brasileira sejam respeitadas naquele mercado”, declarou.
A CNA também ressaltou a trajetória do Brasil como líder global em exportação de carne, consolidada ao longo dos anos graças à qualidade e ao cumprimento das normas internacionais. Martins destacou que o país abastece mais de 160 mercados ao redor do mundo, com impacto significativo na segurança alimentar global.
“A carne brasileira atende aos padrões mais elevados e contribui para alimentar milhões de pessoas no mundo. Não aceitaremos que acusações infundadas prejudiquem nossa reputação e os produtores brasileiros”, reforçou o presidente da CNA.
A Confederação também destacou a importância da união entre os setores público e privado para responder às tentativas de descredibilização. “Estamos agindo em conjunto para garantir que a verdade prevaleça e que o Brasil continue sendo um player essencial no mercado global de proteínas”, afirmou João Martins.
Com a formalização das medidas na União Europeia, a CNA espera que as empresas envolvidas reconsiderem suas declarações e que o mercado europeu mantenha a confiança no produto brasileiro, reconhecido internacionalmente pela qualidade e pelo cumprimento de critérios sanitários e ambientais.
Com informações da CNA
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