A podridão floral, também conhecida como “estrelinha”, foi o tema central da 47ª edição do Fundecitrus Podcast, que contou com a participação dos especialistas Geraldo Silva Jr., pesquisador do Fundecitrus, e Eduardo Feichtenberger, ex-pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Durante a conversa, eles destacaram a importância de medidas preventivas para evitar grandes perdas na produção de frutas cítricas.
Atenção redobrada no período de chuvas
Geraldo Silva Jr. alertou para a necessidade de cuidados extras durante períodos chuvosos, que favorecem a incidência da podridão floral nos pomares. A doença, que provoca a queda de frutos, é mais crítica em determinadas áreas. “Hoje, a podridão floral é mais crítica em algumas regiões, como no sul e sudoeste [do cinturão citrícola], mas ela pode ocorrer em todo lugar”, enfatizou o pesquisador.
Impactos severos na produtividade
Eduardo Feichtenberger explicou como os fungos responsáveis pela doença atacam as plantas e prejudicam sua produtividade. “Nós temos, a rigor, dois fungos envolvidos. Eles infectam flores em vários estágios de desenvolvimento, no botão floral e na flor. O impacto mais importante é que, após a infecção, as plantas passam a produzir hormônios que contribuem para a queda prematura dos frutos. Então, quando a doença é severa, nós podemos ter perdas de produtividade muito grandes”, destacou.
Prevenção é fundamental
O Fundecitrus reforça a importância de o citricultor ficar atento às condições climáticas e buscar orientação técnica para a adoção de práticas que minimizem os impactos da podridão floral. Medidas como o monitoramento constante dos pomares e a aplicação de fungicidas no momento certo podem fazer a diferença na preservação da safra.
A podridão floral segue como um desafio para a citricultura, exigindo ação coordenada entre produtores e pesquisadores para mitigar seus efeitos e garantir a produtividade das plantações.
Fonte: Fundecitrus
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