Luis Rua, recém-nomeado secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apresentou suas diretrizes nesta quinta-feira (10), durante o evento que o apresentou como membro da pasta e no qual reforçou o compromisso de continuidade nas ações de abertura e ampliação de mercados globais para o agronegócio brasileiro. Rua destacou que o Brasil está bem posicionado na geopolítica do setor, com papel de liderança na promoção da segurança alimentar, energética e na sustentabilidade.
Segundo Rua, um dos focos centrais de sua gestão será a continuidade do trabalho de abertura de novos mercados iniciado pelo então ministro Carlos Fávaro. Ele frisou a importância de se explorar cadeias produtivas que ainda não têm grande presença no comércio internacional, especialmente para pequenos produtores.
“Minha primeira diretriz é dar continuidade ao trabalho de aberturas de novos mercados, especialmente das cadeias produtivas que ainda não exportam”, disse o secretário, enfatizando a busca por novas oportunidades, inclusive em mercados regionais.
O secretário também destacou a importância da integração entre o Mapa e outras pastas do governo, como o Itamaraty, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além de instituições como a ApexBrasil. Essa integração é fundamental para superar as barreiras enfrentadas pelo agronegócio brasileiro, especialmente as de segunda e terceira gerações, que estão mais relacionadas a questões sanitárias e de sustentabilidade.
Outro ponto crucial abordado por Rua foi a necessidade de manter e ampliar os mercados já conquistados, com atenção especial às condições sanitárias. Ele elogiou o trabalho da Secretaria de Defesa Agropecuária, afirmando que as parcerias dentro do Mapa serão reforçadas para garantir que o Brasil continue respondendo rapidamente a eventos sanitários. O secretário citou o recente caso da doença de Newcastle como exemplo da eficiência do país em lidar com crises sanitárias e recuperar mercados.
Rua também apresentou planos ambiciosos para dobrar o número de feiras internacionais com participação brasileira, destacando a importância de levar pequenos produtores para esses eventos. Ele acredita que essa estratégia ajudará a aumentar a competitividade do setor, criar novas oportunidades e fortalecer a economia nas regiões produtoras.
Desde o início de 2023, o Brasil já abriu 253 novos mercados, sendo cinco deles anunciados recentemente para exportação de amêndoas de cacau. A meta, segundo Rua, é alcançar 300 novos mercados até o fim do ano, com a expectativa de anunciar novas aberturas nas próximas semanas.
Por Cristiane Ferreira, com informações de Gustavo Shuabb
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