Os preços do trigo continuam em alta no Brasil, conforme apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No Paraná e no Rio Grande do Sul, principais estados produtores, as médias mensais registradas neste início de ano são as maiores, em termos nominais, desde agosto de 2024.
De acordo com pesquisadores do Cepea, o comportamento do mercado segue uma tendência observada em anos anteriores. No primeiro semestre, os preços costumam subir devido à redução dos estoques internos. Já na segunda metade do ano, a chegada da nova safra aumenta a oferta e tende a pressionar as cotações para baixo.
Com a menor disponibilidade do cereal no início do ano, as importações costumam ganhar força, equilibrando a demanda interna. Em anos de produção elevada, quando há excedentes, as exportações são intensificadas no início do ano, buscando novos mercados para escoar a safra.
Esse cenário reflete a dinâmica do mercado de trigo no Brasil, que depende tanto da produção interna quanto do comércio exterior para regular os preços e garantir o abastecimento ao longo do ano.
Por Cristiane Ferreira
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