O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou nesta quinta-feira (6) o resultado final da 1ª edição do Prêmio Brasil Sem Fome. A iniciativa reconhece ações inovadoras de estados, municípios e do Distrito Federal que contribuíram para reduzir a insegurança alimentar grave e fortalecer o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
Ao todo, foram concedidas 40 premiações. As iniciativas foram avaliadas por uma comissão formada por especialistas e representantes das instâncias de gestão da Política de Segurança Alimentar e Nutricional.
Os vencedores foram divididos em três categorias: Redução da Insegurança Alimentar e Nutricional nos estados e no Distrito Federal, Bom Funcionamento das Instâncias do Sisan e Boas Práticas de Combate à Fome e Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional.
Na primeira categoria, que reconhece as maiores reduções da insegurança alimentar grave entre 2022 e 2024, os premiados foram Alagoas (Nordeste), Mato Grosso (Centro-Oeste), Pará (Norte), Rio de Janeiro (Sudeste) e Rio Grande do Sul (Sul).
Na categoria Bom Funcionamento das Instâncias do Sisan, receberam destaque os estados Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Pernambuco. Entre os municípios, foram premiados Itajaí (SC), Joinville (SC), Belo Horizonte (MG), Picuí (PB), São Cristóvão (SE) e Osasco (SP), além do Distrito Federal.
Já na categoria Boas Práticas de Combate à Fome e Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional, foram reconhecidas seis iniciativas estaduais e 20 municipais.
Entre os estados, os premiados foram:
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Ceará, com o Programa Ceará Sem Fome;
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Paraná, com o Programa Compra Direta Paraná;
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Maranhão, com o Banco de Alimentos;
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Bahia, com o Programa Bahia Sem Fome;
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Espírito Santo, com o Programa Compra Direta de Alimentos;
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Pernambuco, com o Programa Bom Prato.
Entre as experiências municipais premiadas estão:
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Cartão Proteção Social (Nova Russas – CE),
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Da Floresta para a Mesa (Careiro – AM),
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Assistência Técnica e Extensão Rural (Brasília – DF),
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Banco de Alimentos (Itanhaém – SP),
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Divinópolis Sem Fome (Divinópolis – MG),
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Política de Combate à Fome (Eldorado do Carajás – PA),
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Intersetorialidade que Alimenta com Cuidado (Maracanaú – CE),
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Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Contagem – MG),
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Piatã Sem Fome (Piatã – BA),
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São Leo Mais Comida no Prato (São Leopoldo – RS),
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Programa Ecocidadão (Curitiba – PR),
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Banco de Alimentos (São João del Rei – MG),
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Bragança que Produz e que Alimenta (Bragança – PA),
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Ações que Alimentam e Libertam (Araraquara – SP),
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Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (São Cristóvão – SE),
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Programa Municipal de Aquisição de Alimentos (Barcarena – PA),
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Centro de Referência de Segurança Alimentar e Nutricional (Recife – PE),
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Programa Alimenta Vera Cruz (Vera Cruz – RS),
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Banco de Alimentos (Santana do Paraíso – MG) e
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Programa Bom Prato (Caruaru – PE).
Segundo o MDS, o prêmio reforça os resultados positivos recentes do país no combate à fome. O Brasil voltou a sair do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), e os dados do IBGE mostram queda consistente nos índices de insegurança alimentar grave.
Instituído no âmbito do Plano Brasil Sem Fome, o prêmio reafirma o compromisso do governo federal com a efetivação do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), previsto no artigo 6º da Constituição Federal e regulamentado pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan).
Com informações do MDS
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