O Porto de Santos, responsável por mais de 70% do café que o Brasil envia ao exterior, voltou a registrar problemas de escoamento em julho. Segundo dados do Cecafé, os atrasos na atracação de navios comprometeram o embarque de mais de meio milhão de sacas, ampliando os custos logísticos e pressionando a rentabilidade das exportações.
Empresas relataram que navios programados para o mês tiveram de esperar semanas para operar, o que gerou despesas adicionais com armazenagem e taxas. Apenas em julho, os gastos extras superaram R$ 4 milhões, valor que tende a aumentar caso o congestionamento não seja reduzido nos próximos meses.
Os prejuízos acumulados desde 2024 já ultrapassam R$ 80 milhões em despesas extras relacionadas ao porto, além da perda de receita com embarques que não ocorreram dentro do cronograma. A situação preocupa exportadores, que veem no gargalo logístico um dos principais entraves para manter a competitividade do café brasileiro no mercado internacional.
A expectativa é de que o fluxo de cargas cresça no segundo semestre, com a intensificação da safra. Nesse cenário, o setor cobra ações estruturais que assegurem maior eficiência em Santos e evitem a repetição de atrasos que afetam diretamente a balança comercial do café.
Com informações da Cecafé
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