A logística voltou a ser um entrave para o café brasileiro em julho. Dados do Cecafé apontam que mais de meio milhão de sacas deixaram de ser exportadas no mês, em razão de atrasos e mudanças na programação de navios nos principais portos. O impacto foi direto na receita: cerca de US$ 196 milhões (R$ 1,1 bilhão) deixaram de entrar no país.
Os atrasos não se limitaram a Santos, maior ponto de saída do café, mas atingiram também o Rio de Janeiro e outros terminais, com navios esperando semanas para atracar. A situação gerou custos extras para as empresas, que precisaram arcar com armazenagem e taxas adicionais, elevando as despesas em mais de R$ 4 milhões apenas em julho.
O problema é recorrente e vem se acumulando desde 2024, somando prejuízos superiores a R$ 80 milhões apenas em gastos logísticos adicionais. A perspectiva para o segundo semestre preocupa o setor, já que a intensificação da safra deve ampliar a pressão sobre a infraestrutura, que não acompanha o ritmo do comércio exterior.
Para especialistas, o cenário reforça a necessidade de acelerar investimentos em portos, ampliar alternativas de escoamento e melhorar a previsibilidade das operações, sob risco de comprometer a competitividade internacional do café brasileiro.
Com informações da Cecafé
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