O mercado de suínos enfrenta um cenário de retração, com preços médios do suíno vivo e da carne registrando três semanas consecutivas de queda em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O movimento de desvalorização ocorre em meio à baixa liquidez das vendas no mercado atacadista e ao aumento da oferta de animais, superando a demanda dos frigoríficos.
De acordo com pesquisadores do Cepea, à medida que o fim do mês se aproxima, a procura doméstica pela carne suína vem perdendo força, levando a indústria a reduzir os preços na tentativa de estimular as vendas e evitar acúmulo de estoques. Essa estratégia de reajuste impacta diretamente os produtores, que já enfrentam desafios como o custo de produção elevado e a pressão por margens mais apertadas.
Além do mercado interno, o setor observa com atenção o comportamento das exportações, que podem ser um fator crucial para equilibrar a oferta e amenizar os impactos da queda dos preços. No entanto, a competitividade da carne suína brasileira no mercado externo ainda depende de fatores como demanda internacional, custos logísticos e oscilações cambiais.
Diante desse cenário, agentes do setor buscam estratégias para minimizar as perdas e impulsionar a comercialização, seja por meio de ações promocionais no varejo, seja pelo fortalecimento das exportações. A expectativa dos produtores é de que a recuperação da demanda, aliada a ajustes na oferta, ajude a estabilizar os preços nas próximas semanas.
Com informações do Cepea
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