A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDI/Mapa), celebra nesta terça-feira (20 de fevereiro de 2025) seus 68 anos de trajetória. Principal referência nacional em ciência e tecnologia para o setor, a instituição segue comprometida com o desenvolvimento sustentável da cacauicultura, promovendo sistemas agroflorestais que aliam conservação ambiental e geração de emprego e renda para milhares de famílias.
Nos últimos anos, a produção de cacau no Brasil tem mostrado sinais de recuperação, mas ainda enfrenta desafios históricos, como baixa produtividade e altos custos de produção. A modernização do setor exige avanços tecnológicos e melhor gestão das propriedades, e a Ceplac tem sido um pilar estratégico ao fomentar a competitividade da produção nacional.
Inovação e sustentabilidade no setor cacaueiro
O Brasil tem investido na pesquisa e inovação da cadeia produtiva do cacau, consolidando a Ceplac como uma instituição de referência internacional. Ao longo de sua trajetória, a entidade tem sido essencial para a governança do setor, promovendo avanços científicos e soluções inovadoras para os desafios da cacauicultura.
Para fortalecer esse papel, a Ceplac lança o Plano Inova Cacau 2030, uma iniciativa voltada para a modernização e reposicionamento da cacauicultura brasileira no cenário global. O projeto busca impulsionar a produtividade e consolidar o Brasil como referência na promoção de Florestas Tropicais Renováveis, incentivando sistemas agroflorestais sustentáveis com cacau.
“Ao longo dos anos, a Ceplac vem prestando ao setor cacaueiro um grande serviço, com pesquisa, modernização e revitalização das lavouras. Isso gera maior eficiência produtiva e qualidade dos frutos e amêndoas, a partir do uso de tecnologias inovadoras e sustentáveis”, afirmou o secretário da SDI, Pedro Neto.
Cacau como ativo ambiental e econômico
As regiões produtoras de cacau, como Mata Atlântica e Amazônia, e, mais recentemente, Caatinga e Cerrado, desempenham papel essencial na conservação ambiental. O cultivo do cacaueiro, além de sua importância econômica, contribui para a preservação sociocultural e ambiental dessas áreas.
Com um legado consolidado em ciência, tecnologia e inovação, a Ceplac continua sendo um pilar fundamental para o futuro da cacauicultura nacional. O Ministério da Agricultura e Pecuária reafirma o compromisso de ampliar investimentos, estabelecer parcerias estratégicas e promover iniciativas que impulsionem a produção cacaueira, unindo crescimento econômico e preservação ambiental.
Com informações do Mapa
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