O mercado de açúcar cristal branco em São Paulo demonstrou grande resiliência em 2024, apesar de um cenário marcado por desafios internos e externos. A safra 2024/25 começou, em abril, com cotações superiores às do ano anterior, impulsionadas pela oferta reduzida no mercado doméstico. Muitas usinas priorizaram a produção de açúcar VHP para exportação e etanol, favorecidas pela demanda interna por biocombustíveis. No entanto, a combinação de aumento da produção inicial, alta dos estoques e queda na procura doméstica pressionou os preços, que recuaram para cerca de R$ 130 por saca de 50 kg.
A partir de agosto, o cenário mudou. Os preços reagiram fortemente, culminando em novembro com recordes nominais na série histórica do Cepea, alcançando uma média de R$ 166,46 por saca – alta de 8,93% frente a outubro. Essa recuperação evidenciou a capacidade do mercado de superar adversidades como seca, queimadas e uma nova doença que impactou a disponibilidade de cana-de-açúcar. Apesar das dificuldades, o setor mostrou força e adaptabilidade, com reflexos positivos nos indicadores de preços.
Fonte: Cepea
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