Os preços dos feijões registraram nova queda na última semana em diversas praças monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A retração, segundo análises do órgão, é resultado de uma combinação entre maior oferta de grãos com qualidade prejudicada pelas chuvas e uma demanda mais fraca no período que antecede as festas de final de ano.
As chuvas intensas, concentradas especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país, têm comprometido a colheita e impactado a qualidade dos grãos disponíveis no mercado. No Paraná, por exemplo, a colheita avança lentamente, e agentes do setor demonstram preocupação com os possíveis danos nas lavouras que ainda estão em fase final de desenvolvimento.
Além disso, o período de dezembro costuma apresentar um movimento natural de retração no consumo de feijão, com a demanda concentrada em outros produtos alimentares típicos das festividades de fim de ano. Esse fator sazonal intensifica a pressão sobre os preços, que refletem as dificuldades de escoamento da produção.
Impactos no mercado e perspectivas
Especialistas apontam que, apesar do cenário atual de preços baixos, o comportamento do clima nas próximas semanas será determinante para a oferta e os preços do feijão no curto prazo. O monitoramento climático ganha relevância, especialmente em estados-chave para a produção, como Paraná, Minas Gerais e São Paulo.
Com o avanço da colheita e a redução das chuvas previstas para algumas regiões, a expectativa é de que a oferta no mercado se estabilize, possibilitando uma recuperação gradual dos preços. No entanto, a qualidade dos grãos pode continuar a ser um ponto crítico para negociações.
A conjuntura atual reforça a necessidade de atenção dos produtores às práticas de manejo e estratégias de comercialização, em um mercado que segue oscilando por fatores climáticos e sazonais.
Com informações do Cepea
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