Nesta quinta-feira, 21 de novembro, celebra-se o Dia Mundial da Pesca, uma data que destaca a importância global da atividade pesqueira para a segurança alimentar e a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos. Coincidentemente, no dia seguinte, 22 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Luta pela Pesca Artesanal, um momento para reconhecer o papel vital desta prática no país, que combina tradição, sustento familiar e respeito à biodiversidade.
De acordo com dados do Painel de Consultas do SISRGP (Registro Geral da Atividade Pesqueira) de 2023, o Brasil possui 1.035.478 pescadores profissionais ativos e licenciados, dos quais 507.896 são mulheres. Esses números ressaltam a importância da pesca como uma fonte essencial de renda e alimento para comunidades ribeirinhas e costeiras, além de beneficiar centenas de milhares de brasileiros que consomem pescado. Em uma perspectiva global, a pesca emprega milhões de pessoas, especialmente em países em desenvolvimento, onde a atividade é crucial para a segurança alimentar e o combate à fome.
Embora a pesca artesanal tenha um papel fundamental na economia e cultura de muitas regiões, os pescadores enfrentam desafios significativos. No Brasil, questões como a poluição dos corpos d’água, conflitos em áreas pesqueiras e os impactos das mudanças climáticas têm afetado diretamente a disponibilidade de pescado. Globalmente, o excesso de pesca e a degradação dos ambientes aquáticos ameaçam a saúde dos ecossistemas e a viabilidade da atividade pesqueira.
Neste Dia Mundial da Pesca, é fundamental reconhecer a importância da pesca não apenas como uma atividade econômica, mas como uma parte integral da cultura e da vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. A luta pela valorização e proteção da pesca artesanal no Brasil e no mundo é um passo essencial para garantir a segurança alimentar e a saúde dos nossos ecossistemas aquáticos para as futuras gerações.
*Com informações da Seagri/SP
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