A produção de biocombustíveis está estancada na Argentina. Para se ter uma ideia, o país produz cerca de 50 milhões de toneladas de soja por ano, mas apenas 2 milhões de toneladas deste total são destinados para o biodiesel. Um potencial mal aproveitado, segundo o economista chefe da bolsa de grãos de Córdoba, Gonzalo Augusto.
A Argentina é o sexto produtor mundial de biodiesel, sua participação no Mercado Global é ínfima, somente 3,3% do total. O país perde apenas para a Tailândia.
Gonzalo Augusto fala ao Agro mais da Província de Córdoba e ressalta que enquanto a Argentina está estagnada na produção de biocombustíveis, os Estados Unidos e o Brasil. Os resultados argentinos são pífios tanto em biodiesel quanto em bioetanol. De acordo com o relatório da bolsa de Córdoba, a matéria-prima para essa produção pode mudar em cada país, azeite de soja, azeite de palma e até azeite de coco ou milho e a cana-de-açúcar, para a produção de bioetanol.
Mas por que em tempos de preocupação global com o clima a Argentina não consegue avançar nestas energias limpas? Gonzalo economista diz que a política local é um dos fatores. Hoje, na prática, o foco energético da Argentina está no petróleo e no gás, especialmente depois do surgimento do campo de petróleo Vaca Muerta, no extremo sul do país.
A Bolsa de Comércio de Rosário informa que, no primeiro semestre deste ano, a produção Argentina de biodiesel ficou abaixo de 600 mil toneladas, menos da metade de anos atrás.
Reportagem de Marcia Carmo.
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