Na manhã desta quinta-feira (12), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, deu início aos trabalhos do encontro ministerial do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, em Mato Grosso.
A abertura contou com a participação dos ministros e vices da Alemanha, África do Sul, Argentina, Arábia Saudita, Azerbaijão, Chile, China, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Reino Unido, Rússia, Singapura, Uruguai, além de representantes da União Europeia, União, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Ao todo, são 50 delegações.
Sendo a 14ª reunião do GT da Agricultura do G20, está é a primeira vez que o Brasil sedia o encontro. Na ocasião, o ministro Carlos Fávaro destacou o empenho do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em restabelecer as relações diplomáticas e a presidência do país em encontros de grande importância internacional, como a presidência temporária dos Brics e a Cop30 em 2025.
“Isso aumenta também muito a responsabilidade brasileira e nós estamos aqui unidos para colaborar com este novo momento da geopolítica mundial”, disse Fávaro.
O ministro ainda ressaltou que o tema central do encontro é construir um mundo justo com sustentabilidade, salientando o trabalho mundial ao combate à fome e a produção agropecuária com preservação.
“O Brasil por determinação do presidente Lula, não vai mais seguir o modelo que nos trouxemos até aqui, não precisamos mais avançar sobre as florestas e os cerrados para continuarmos intensificando a produção de alimentos, temos 90 milhões de hectares aproximadamente em estágio de degradação, o Brasil pode dobrar praticamente a sua produção de alimentos. Este é um caminho já apontado”, afirmou Carlos Fávaro.
Para o secretário executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Edipo Cruz, a presidência do país no G20 irá possibilitar o debate sobre assuntos pertinentes para a preservação.
“Permitirá trazer transformação azul para o centro das discussões multilaterais, considerando que o tema da poluição marítima tem reflexo direto na segurança alimentar global pois os ambientes aquáticos fornecem nutrientes essenciais e de alta qualidade especialmente para as populações tradicionais contribuindo assim para o combate à fome e a retificação de pobreza”, ressaltou.
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, evidenciou que as discussões que irão ocorrer durante o encontro ministerial desta quinta-feira (12) e sexta-feira (13), são cruciais para a preservação, além de fortalecer os debates sobre a importância dos pequenos e médios produtores. Já o diretor geral da FAO, Qu Dongyu, apresentou que está discussão é de grande responsabilidade, e que deve promover medidas que durem muitos anos, pensando no combate a fome com estratégias sustentáveis.
Após a abertura, ocorreram painéis que trataram sistemas sustentáveis e produtivos para a agropecuária, realizados individualmente pelo B20 Brasil, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
Fonte: Mapa
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