Na divulgação de setembro, a StoneX manteve a estimativa para a safra brasileira de soja em 165 milhões de toneladas, 10,8% a mais que o ciclo anterior.
“Para alcançar esse potencial, o clima precisa ficar dentro da normalidade”, pondera a especialista de inteligência de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi.
Atualmente, um padrão de seca predomina em grande parte da região produtora, com as previsões indicando chuvas muito localizadas nas próximas duas semanas. Assim, mesmo com algumas regiões terminando o vazio sanitário antes da metade de setembro, vai ser difícil aproveitar essa janela antecipada diante das condições de seca.
O aumento esperado na área plantada ficou abaixo de 1%, num cenário de preços pressionados e perspectiva de ampla oferta global.
Quanto ao balanço de oferta e demanda de soja, o destaque foi a elevação da estimativa de exportação da safra 23/24, referente ao ano calendário de 2024, passando de 92 para 93,5 milhões de toneladas, diante do ritmo aquecido registrado até o momento. De qualquer forma, os embarques tendem a perder força nos próximos meses, já que a oferta neste ano caiu, após as perdas de safra.
Não houve mudanças nas variáveis de demanda do ciclo 24/25, o que juntamente com a estabilidade da produção e estoques iniciais mais baixos, levou a uma estimativa de estoques finais em 5,46 milhões de toneladas.
Fonte: StoneX
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