A apresentação das diretrizes técnicas para certificação da soja baixo carbono é o tema de abertura do primeiro dia de campo sobre Tecnologias para Produção de Soja Baixo Carbono, a ser realizado na terça-feira (3), na sede da Embrapa Soja, em Londrina (PR), para um público formado por produtores, técnicos, acadêmicos e profissionais do agronegócio. Na sequência, haverá uma palestra sobre a integração das boas práticas agrícolas no processo produtivo.
A programação será realizada na Vitrine do Programa Soja Baixo Carbono, com os seguintes arranjos conduzidos na entressafra: milheto, nabo e trigo; milho e braquiária ruzziziense; assim como crotalária ochroleuca e braquiária ruzizensis.
“A proposta no dia de campo é apresentar os resultados das produtividades das culturas, a massa seca produzida, assim como uma estimar o impacto no acúmulo de carbono”, diz o pesquisador Henrique Debiasi, da Embrapa Soja.
“Temos resultados mostrando que no Paraná, ao se introduzir a braquiária consorciada com o milho segunda safra, em sucessão à soja, por exemplo, houve um aumento significativo na produtividade da soja. A rentabilidade foi 11% superior ao sistema padrão da região”, calcula o pesquisador.
Segundo a chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, Roberta Carnevalli, a programação das estações técnicas contará ainda com a apresentação dos benefícios da inoculação e da coinoculação em soja e o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP) no alcance de uma produção de soja mais sustentável. O objetivo é demonstrar as tecnologias que podem contribuir para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)
Com informações da Embrapa
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