Nesta quarta-feira (17), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com o Exército Brasileiro, realizou a revegetação de encostas e o plantio de mudas de árvores nativas em áreas atingidas pelas enchentes no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Esta ação faz parte da Operação Taquari 2 e conta com a colaboração da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema/RS).
A cerimônia de plantio de mudas de árvores nativas ocorreu às 11 horas, no Parque Linear de Santa Clara do Sul com a presença da sociedade. Após a solenidade, aeronaves do Exército e da Polícia Rodoviária Federal lançaram sementes de espécies herbáceas, florestais e forrageiras sobre encostas no Vale do Taquari, abrangendo os municípios de Santa Clara do Sul, Marques de Souza e Pouso Novo.
A superintendente do Ibama no Rio Grande do Sul, Diara Sartori, destacou a importância do evento para a recuperação das área afetadas pelas enchentes no estado.
“Estamos presentes apoiando com nosso quadro técnico com “expertise” no tema, e acreditamos que o objetivo desse projeto, além da recuperação das áreas onde tivemos deslizamentos, tem um valor simbólico na medida em que essas sementes possam despertar a esperança no coração de todos os moradores destas regiões tão impactadas pelos eventos climáticos”.
Parcerias e Apoio
O Dia de Proteção às Florestas, celebrado em 17 de julho, destaca a importância da preservação das matas. As sementes utilizadas na ação incluem espécies como guabiju, angico, araticum, aroeira-vermelha, cambaí-amarelo, canudo-de-pito, entre outras, além de forrageiras como aveia, nabo forrageiro e ervilhaca.
A mistura de sementes foi preparada por alunos do ensino fundamental de escolas municipais, sob a coordenação da Sema/RS. O projeto “SemeAr” reúne esforços do Comando Conjunto da Operação Taquari 2, Ibama, Sema, Universidade do Vale do Taquari (Univates) e prefeituras municipais, com apoio do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Florestal (Ceflor), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e do Movimento Pro Mata Ciliar e Bio C – Central de Compostagem.
“Semear a esperança e promover uma reflexão sobre um novo modelo de desenvolvimento, baseado nos limites dos recursos ambientais e nos eventos climáticos mais severos devido às mudanças climáticas”, acrescentou Diara.
Fonte: Ibama