Cacau


2792

+1,97%

Algodão


77,16

-0,86%

Indicador do Boi


273,43

%

Café


182

-0,55%

Suco de Laranja


238,05

-1,86%

Café


2013

0%

Açúcar


20,5

-0,82%

Milho


632,75

-0,24%

Arroz


17,315

+0,67%

Soja


1484,5

+0,54%

Trigo


699,25

-1,58%

Cacau


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Algodão


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Café


182

-0,55%

Suco de Laranja


238,05

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Café


2013

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Açúcar


20,5

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Milho


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Política & Economia

Reavaliação periódica de pesticidas está na pauta da CMA desta quarta-feira

Com a aprovação do projeto, o processo de registro e avaliação desses produtos seria mais rigoroso, levando em conta os possíveis impactos negativos à saúde humana e ao meio ambiente

Modelo

Da Redação

23/04/2024 10:28

agro

Legenda: Proposta determina que os pesticidas sejam reavaliados a cada dez anos


Fonte: Canva/ Direitos Adquiridos

Política & Economia

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) se reúne nesta quarta (24), a partir das 9h, com nove itens na pauta de votação. Um deles é um projeto de lei do senador Rogério Carvalho (PT-SE) que prevê a reavaliação periódica de pesticidas e seus componentes (PL 494/2022).



A proposta recebeu parecer favorável do senador Cid Gomes (PSB-CE).



“Países como Índia, China, Chile e México possuem uma regulação muito mais rigorosa que a brasileira, em defesa da saúde de suas populações e da proteção ambiental”, argumenta o relator.



Com a aprovação do projeto, o processo de registro e avaliação desses produtos seria mais rigoroso, levando em conta os possíveis impactos negativos à saúde humana e ao meio ambiente. A reavaliação dos pesticidas seria realizada a cada dez anos, com publicação em edital e possibilidade de redução desse prazo em determinadas circunstâncias. Os órgãos responsáveis pela reavaliação são o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).



Rogério Carvalho, que é médico, destacou na proposta os graves problemas de saúde relacionados ao uso de pesticidas, associados a infertilidade, impotência, abortos, malformações e neuropatias. E lembrou que muitas das substâncias utilizadas no Brasil são proibidas nos Estados Unidos e na União Europeia, o que transforma o país em "mercado de rejeitos" de outras partes do mundo.



Depois de passar pela CMA, a proposta ainda terá que ser votada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), em decisão terminativa.



Plásticos biodegradáveis



Outro projeto na pauta da CMA, apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), propõe zerar as alíquotas da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/PASEP sobre a venda de plásticos biodegradáveis. O PL 780/2022 também concede créditos tributários na compra desses materiais. Caso aprovado, o texto ainda terá que passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em caráter terminativo.



O relator, senador Rogério Marinho (PL-RN), apresentou uma emenda para aprimorar a proposta, uma vez que, segundo ele, grande parte das sacolas plásticas, copos e utensílios biodegradáveis oferecidos não são bioplásticos, compostos por matéria-prima renovável.



“Embora uma parte da indústria alimentícia já utilize embalagens, canudos e talheres de papelão e madeira, grande parte dos copos e sacolas plásticas biodegradáveis constituem-se de plástico petroquímico mais facilmente degradável (quebrável) quando lançado em aterros. Contudo, ainda que se fragmente mais facilmente, produz microplásticos, que poluem solo, água, causam distúrbios metabólicos em animais e possuem longo tempo de degradação na natureza”, explica no parecer.



Dessa forma, ele preferiu refinar o escopo do benefício fiscal, incentivando as tecnologias e soluções mais sustentáveis com maiores deduções de imposto. A indústria também seria beneficiada com crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra desses plásticos.



Áreas de risco



A comissão deve avaliar ainda o PL 2.645/2023, do senador Romário (PL-RJ), que trata da regularização fundiária rural e urbana com o objetivo de prevenir desastres em áreas de risco. Se for aprovado, o projeto seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa.



O parecer favorável, do senador Wellington Fagundes (PL-MT), enfatiza a necessidade de combater práticas como escavações não autorizadas nas encostas e implantação de redes de distribuição de água e energia elétrica antes que medidas de eliminação, correção ou administração de riscos sejam adotadas.



Wellington considera fundamental que, além de combater as ocupações irregulares, o poder público crie condições alternativas de moradia a preços mais baixos. “São poucas as cidades brasileiras em que a expansão urbana foi planejada. Ainda que haja projetos pontuais de construção de habitações populares, com preços subsidiados, a oferta desses imóveis não é suficiente para absorver toda a demanda existente”, argumenta.



Uma das principais alterações propostas pelo projeto é a inclusão da defesa civil como um dos pilares da Regularização Fundiária Urbana (Reurb). Outra alteração proposta é a exigência de que os municípios encaminhem semestralmente ao Ministério Público estadual o mapa das áreas de risco e os laudos técnicos que as fundamentam, além de disponibilizá-los na internet




Fonte: Agência Senado



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