Cacau


2792

+1,97%

Algodão


77,16

-0,86%

Indicador do Boi


273,43

%

Café


182

-0,55%

Suco de Laranja


238,05

-1,86%

Café


2013

0%

Açúcar


20,5

-0,82%

Milho


632,75

-0,24%

Arroz


17,315

+0,67%

Soja


1484,5

+0,54%

Trigo


699,25

-1,58%

Cacau


2792

+1,97%

Algodão


77,16

-0,86%

Indicador do Boi


273,43

%

Café


182

-0,55%

Suco de Laranja


238,05

-1,86%

Café


2013

0%

Açúcar


20,5

-0,82%

Milho


632,75

-0,24%

Arroz


17,315

+0,67%

Soja


1484,5

+0,54%

Trigo


699,25

-1,58%

Agricultura

Ponta Grossa deve assumir liderança na produção de cevada no Paraná

Dado é do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 12 a 18 de abril

Modelo

Da Redação

18/04/2024 19:08

cevado

Legenda: Lavoura de cevada.


Fonte: Jaelson Lucas / AEN

Agricultura

A região de Ponta Grossa deve assumir a liderança na produção de cevada do Paraná na safra que começa a ser plantada agora. Na primeira mostra, a semeadura apresentou uma alteração importante. Normalmente, o plantio começa em maio pela região de Guarapuava, que no ano passado foi a maior produtora.



A alternância no espaço ocupado pela cevada no Paraná é uma das informações que estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 12 a 18 de abril. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).



Na regional de Guarapuava, a Cooperativa Agrária centraliza os trabalhos de processamento e, em 2023, concentrou 48% (134 mil toneladas) das 278 mil toneladas de cevada produzidas no Estado. A região vizinha de Ponta Grossa, por sua vez, foi responsável pela produção de 109 mil toneladas (39%). No entanto, a estimativa para este ano é que haja redução de 16% na área total dedicada a essa cultura no Estado, caindo de 87,2 mil hectares para 73,4 mil. A maior queda é justamente no núcleo de Guarapuava, saindo de 43,2 mil hectares para 26 mil, ou 40% a menos.



Em compensação, a região de Ponta Grossa tem expectativa de acréscimo de 10%, passando de 31,7 mil hectares para 35 mil. Isso se deve principalmente à instalação da Maltaria Campos Gerais, a maior da América Latina. Fruto de investimentos de R$ 1,6 bilhão das cooperativas Agrária, Coopagrícola, Capal, Bom Jesus, Frísia e Castrolanda, a previsão é produzir 240 mil toneladas de malte por ano.



Os demais núcleos regionais produtores em menor escala são Curitiba, Irati, Jacarezinho, Pitanga, Apucarana, União da Vitória, Pato Branco e Francisco Beltrão.


MILHO E SOJA



O boletim apresenta, ainda, a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que a produção de soja no Brasil será de 146,5 milhões de toneladas. Mato Grosso manterá a liderança, com potencial participação de 26% desse total. Mesmo com os problemas climáticos, o Paraná segue entre os principais produtores.


A previsão para a produção nacional de milho é de 110,9 milhões de toneladas, com Mato Grosso novamente liderando. O Paraná deve ocupar a segunda posição. No entanto, a segunda safra brasileira foi prejudicada pelo clima e a tendência é que nas próximas estimativas os números sejam revisados para baixo.


FRANGO E PERU



No primeiro bimestre de 2024 as exportações paranaenses de carne de frango recuaram 0,1% em volume, passando de 326.802 toneladas em janeiro e fevereiro do ano passado para 326.464 toneladas agora. Em valores caiu de US$ 596,8 milhões para US$ 547,9 milhões, ou 8,2% menor. A maior parte das exportações, 97,4%, consistiu em carne de frango "in natura", enquanto apenas 2,6% foi na forma de produtos industrializados, totalizando 20.119 toneladas.


O Paraná continua sendo o maior exportador de carne de frango do Brasil. Em seguida aparece Santa Catarina, com 183.091 toneladas, Rio Grande do Sul, com 112.832 toneladas, São Paulo, com 42.,85 toneladas, e Goiás, com 36.731 toneladas.


Os principais destinos da carne de frango brasileiro no 1º bimestre foram (volume / faturamento): China (80.480 toneladas e US$ 160,3 milhões), Emirados Árabes Unidos (78.207 toneladas e US$ 151,4 milhões); Japão (76.676 toneladas e US$ 149,2 milhões); Arábia Saudita (67.625 toneladas e US$ 137,3 milhões); e África do Sul (49.998 toneladas e US$ 24,7 milhões).


No Brasil, a exportação de carne de peru alcançou 7.298 toneladas no primeiro bimestre, resultando em receita de US$ 17,2 milhões. Em 2023 tinham sido 8.731 toneladas com arrecadação de US$ 22,2 milhões. O Paraná é o terceiro principal exportador (3.256 toneladas e US$ 2,6 milhões), atrás de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


KIWI


O boletim do Deral trata, ainda, da produção de kiwi, que foi a quinta fruta mais importada pelo Brasil no ano passado, com 31,9 mil toneladas compradas por US$ 63,7 milhões. O Chile e a Itália foram os maiores fornecedores. Mas o País também produz a fruta. No Paraná o cultivo somou 2,6 mil toneladas em 200 hectares, com Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 15,2 milhões. O Deral acompanha a cultura desde meados de 2000.


A produção estadual está concentrada na totalidade no Sul e Centro-Sul, sendo o município de Antônio Olinto o principal produtor (19,7%), seguido de Araucária (18,2%), Porto Amazonas (15,5%), Lapa (9,5%) e Mallet (7,6%), congregando 70,4% do total. Outros 26 municípios exploram a fruta.


Com o objetivo de alavancar a atividade, o município de Mallet realizará na próxima quinta-feira (25) o Encontro Regional de Fruticultura – Kiwitec. O kiwi é o destaque, mas também serão analisados os potenciais do maracujá e da pitaya.


Fonte: Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.


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