Cacau


2792

+1,97%

Algodão


77,16

-0,86%

Indicador do Boi


273,43

%

Café


182

-0,55%

Suco de Laranja


238,05

-1,86%

Café


2013

0%

Açúcar


20,5

-0,82%

Milho


632,75

-0,24%

Arroz


17,315

+0,67%

Soja


1484,5

+0,54%

Trigo


699,25

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Meio Ambiente

Petrobras planeja descarbonizar refinaria no Ceará

Geração de energia por biometano é um dos projetos para reduzir em 100% emissões diretas de gás carbônico na Lubnor

Modelo

Da Redação

15/04/2024 17:10

agro

Legenda: Petrobras planeja descarbonizar refinaria no Ceará


Fonte: Juarez Cavalcanti / Agência Petrobras

Meio Ambiente




A Petrobras iniciará estudos para investir na descarbonizar a refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), em Fortaleza (CE). O Diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França da Silva, explicou que os estudos terão recursos do Programa Carbono Neutro, iniciativa de transição energética da companhia. O anúncio ocorreu durante a posse do novo gerente geral da unidade, o engenheiro Alfredo Alle Andrade David, na última terça-feira (9/4).


Previsto no Plano Estratégico 2024-2028+ da Petrobras e em implantação em várias unidades da empresa, esses projetos visam a acelerar a identificação e o desenvolvimento das melhores soluções para descarbonização da companhia. Na Lubnor, objetivo é neutralização total das emissões absolutas da refinaria.



A Petrobras pretende substituir o gás natural utilizado atualmente pela Lubnor na geração de energia por biometano. Este combustível também será utilizado para produzir hidrogênio. O uso de biometano deve reduzir em 100% as emissões diretas de gás carbônico da refinaria (atualmente em 60 mil toneladas por ano).


A Lubnor também passará a produzir Biobunker, um combustível marítimo com conteúdo renovável, e CAP Pro, um asfalto com menor impacto ambiental na aplicação. Além disso, utilizará energia elétrica renovável em seus processos, o que deverá neutralizar em 100% suas emissões indiretas de gás carbônico.


Além dessas iniciativas já em implantação, a Petrobras estuda a inclusão de novos produtos para compor uma carteira mais sustentável: lubrificantes naftênicos produzidos com hidrogênio de baixo carbono, querosene de aviação com conteúdo renovável ou de baixo carbono, e combustíveis diesel tipo S10 RX — com baixo teor de enxofre e conteúdo renovável em sua composição.


Conforme explicou o gerente de Tecnologia de Refino e Gestão de Ativos da Petrobras, Rodrigo Abramof, as iniciativas em estudo passariam pela adequação e até mesmo ampliação da planta industrial da Lubnor. “Preparamos um conjunto de medidas, e elas passarão a integrar o Plano Diretor da refinaria”.


Se implementadas, essas iniciativas e as que já estão em andamento irão elevar de 60% para 80% o perfil de produtos da refinaria com características de fixação de carbono. A presença de conteúdo renovável, que hoje não integra os produtos da refinaria, poderá chegar a cerca de 10%.


O gerente executivo de Refino da Petrobras, Marcos José Jeber Jardim, defendeu o Carbono Neutro como uma “mudança de marco”.



“É um rito de passagem, que cria um futuro que se desdobrará às novas gerações”.


O diretor William França destacou que o Plano Diretor Lubnor Carbono Neutro se une a outras iniciativas que, juntas, consolidam o compromisso da companhia com a sociedade.



“Nossa ideia é ampliar e valorizar o refino”, disse. Ele ressaltou a importância da inovação em questões como a transição energética. “Não podemos prescindir do tripé Empresa, Estado e Universidade.”


Inaugurada em 24 de junho de 1966, a Lubnor tem capacidade de processamento de 10 mil barris por dia de petróleo e atende a cerca de 12% do mercado nacional de asfaltos.



A refinaria é a única produtora no país de óleos lubrificantes naftênicos e atua como polo logístico de combustíveis e gás liquefeito de petróleo (GLP, ou gás de cozinha) da Petrobras no Ceará. Em sua carteira, o produto predominante é o asfalto (48% do total), seguido de bunker e óleo combustível (34%), lubrificantes naftênicos (12%) e diesel marítimo (6%).



Fonte: Petrobras.


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