Cacau


2792

+1,97%

Algodão


77,16

-0,86%

Indicador do Boi


273,43

%

Café


182

-0,55%

Suco de Laranja


238,05

-1,86%

Café


2013

0%

Açúcar


20,5

-0,82%

Milho


632,75

-0,24%

Arroz


17,315

+0,67%

Soja


1484,5

+0,54%

Trigo


699,25

-1,58%

Cacau


2792

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Algodão


77,16

-0,86%

Indicador do Boi


273,43

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Café


182

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Suco de Laranja


238,05

-1,86%

Café


2013

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Açúcar


20,5

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Milho


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Mercado

Oferta limitada faz preço do leite ao produtor subir 10%

Desde janeiro, o valor do leite pago ao produtor acumula avanço real de 30,4%

Modelo

Da Redação

28/06/2024 12:19

agro

Fonte: Canva/ Direitos Adquiridos

Mercado

O preço do leite captado em maio subiu pelo sétimo mês consecutivo e registrou elevação de 9,8% frente ao de abril, chegando a R$ 2,7114/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Desde janeiro, o valor do leite pago ao produtor acumula avanço real de 30,4% (os valores foram deflacionados pelo IPCA de maio). Ainda assim, o preço médio de maio ficou 4,82% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, em termos reais.



O movimento de alta se explica pela redução da produção no campo. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea teve pequena reação de 0,14% de abril para maio, mas acumula baixa de 7,7% na parcial deste ano.



Além dos menores investimentos dentro da porteira no final de 2023, o avanço da entressafra no Sudeste e Centro-Oeste e o atraso da safra no Sul limitam a oferta do leite cru. Consequentemente, a disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores para garantir o abastecimento de matéria-prima sustentou a valorização do leite. Vale também ressaltar que os impactos negativos das enchentes do Rio Grande do Sul sobre a produção de lácteos gaúcha e o aumento pontual da demanda devido aos donativos no estado criaram especulação e elevaram as incertezas, dificultando o dimensionamento do mercado em maio.



A alta do preço do leite no campo levou ao aumento das cotações dos derivados lácteos. A pesquisa do Cepea em parceira com a OCB mostra que, na negociação entre indústrias e canais de distribuição paulistas, as médias de preços do UHT, muçarela e leite em pó fracionado (400g) subiram 5,1%, 5,9% e 4,5% em maio, respectivamente. No entanto, o repasse da valorização da matéria-prima para os derivados ocorreu em intensidade menor do que a variação observada no campo, já que o consumo não se fortaleceu como o esperado.



Em junho, os preços dos lácteos avançaram até a segunda quinzena do mês – o que deve manter a média mensal ainda em alta frente ao mês anterior. Porém, nas duas últimas semanas de junho, as cotações retornaram ao patamar do início de maio, devido ao enfraquecimento do consumo e à pressão exercida pelos canais de distribuição. Dessa maneira, a margem dos laticínios na venda dos derivados seguiu justa, especialmente para os produtos mais “comoditizados” (como UHT, muçarela e pó) – o que, por sua vez, pode frear o ritmo de altas nos preços pagos aos produtores.



Outros fatores reforçam a perspectiva de que o movimento altista deve perder força em junho e, até mesmo, se inverter a partir de julho, como o incremento da margem do produtor nestes últimos meses, que tende a favorecer a recuperação da produção nacional de leite cru, ainda de forma lenta.


Quanto à oferta de derivados, as importações continuam sendo um fator de incerteza para o mercado. Dados da Secex mostram que, em maio, as compras externas caíram 23,6%, totalizando cerca de 150 milhões de litros em equivalente leite, queda de 28% frente a maio/23, mas ainda mais que o dobro do registrado em maio/22. De janeiro a maio, o volume importado somou 923 milhões de litros em equivalente leite, 5,1% a mais que no mesmo período de 2023.



Fonte: Cepea



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