Acontece nos dias 25 e 26 de março, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Women Entrepreneur Forum (WE Forum). Nestas segunda e terça-feira, o evento proporcionará trocas de conhecimento e oportunidade de negócios nacionais e internacionais para empreendedoras industriais de todo o país.
“Ao estimular o intercâmbio de ideias e a formação de parcerias, este evento contribui para ampliar a participação das empresas lideradas por mulheres no comércio internacional e para a promoção da equidade social e do crescimento da economia”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban, na abertura do encontro internacional.
Nesses dois dias, em Brasília, empresárias e líderes de diversos países estão reunidas para debater sobre igualdade de gênero, economia, tendências, inovação e instrumentos para inclusão de mulheres no empreendedorismo e no mundo corporativo.
As anfitriãs do WE Fórum, Mônica Monteiro, presidente do Fórum Industrial da Mulher Empresária da CNI; e a Ana Claudia Badra Cotait, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) falaram da parceria do comércio e da indústria e apresentaram dados importantes sobre o crescimento das mulheres na indústria nos últimos anos.
“Nas próximas décadas, a opinião feminina será cada vez mais presente nas decisões de compra. É vital que a indústria considere a pesquisa e o desenvolvimento de produtos para este público. É animador dizer, com base nos dados do Observatório da Indústria, que 80% da indústria brasileira já promove iniciativas focadas nas mulheres e 60% delas já adotam políticas de igualdade de gênero”, destacou Mônica Monteiro.
Enquanto Ana Claudia afirmou que “o comércio vende o que a indústria produz. Temos que andar de mãos dadas”.
A exportação impacta a economia e o desenvolvimento social
Em concordância, a diretora de negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, relembrou ainda a importância da exportação para o futuro da população brasileira. “Entendemos que quando uma empresa exporta, ela emprega mais gente e paga melhores salários. Quando essa empresa é liderada por mulheres, invariavelmente, essa renda é destinada para uma nutrição melhor da família, para uma educação melhor. Logo, com exportação estamos impactando de forma imediata a economia, mas também a sociedade e a qualidade de vida das gerações futuras”, explicou Ana Paula.
A superintende do Sebrae do Distrito Federal, Rose Rainha; a secretária de Estado da Mulher, Giselle Ferreira; e o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait Neto também marcaram presença no primeiro dia do WE Fórum.
O Women Entrepreneur Forum é organizado pelo Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Câmara de Comércio e Indústria da Mulher Indiana (WICCI), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
CNI promove rodadas de negócios para empresárias durante WE Forum
Paralelo ao WE Fórum, a CNI realizará o WE Forum Business Networking ao longo do dia 26, onde empresárias brasileiras negociarão com compradoras internacionais da Argentina, dos Estados Unidos da América, da Rússia, da
República Dominicana e do Peru.
As rodadas de negócios são um momento para que as empresárias apresentem produtos, estabeleçam parcerias e ampliem as redes de contato. A expectativa é que as negociações movimentem cerca de R$ 50 milhões em Alimentos, Cosméticos e Moda.
Evento também será palco para formatura do programa Mulheres Globais
O WE Forum também marcará o fim do primeiro ciclo do programa Mulheres Globais, realizado pela CNI e ApexBrasil desde o ano passado. Na manhã do dia 26, serão entregues os certificados para empresárias que participaram das mentorias e dos workshops do programa.
“A CNI trabalha para ampliar as oportunidades de negócios para empresas lideradas por mulheres por meio de iniciativas como o programa Mulheres Globais, que orienta as empresárias a utilizarem o comércio eletrônico como estratégia para internacionalizar empresas”, completa Alban.
O programa foi criado para promover o e-commerce como estratégia de expansão e internacionalização, desenvolver competências em Gestão e Marketing Digital, além de definir proposta de valor e modelos de negócios com foco no comércio eletrônico internacional.
Fonte: CNI
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