Os preços do milho mantiveram a tendência de alta no mercado interno durante a última semana, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa se aproximando do patamar de R$ 70 por saca de 60 kg, um valor nominal que não era visto desde maio de 2025. Segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o impulso para essa valorização veio principalmente do maior interesse de compra, que encontrou forte resistência e retração por parte dos vendedores.
Produtores rurais seguem focados nas atividades de semeadura e no acompanhamento rigoroso do desenvolvimento da nova safra. Em algumas áreas, o clima quente gera preocupações entre os agricultores, enquanto em outras, o foco está nos impactos causados pelas chuvas registradas em meados de novembro. Nesse cenário de incerteza climática, os agentes limitam a oferta de lotes no mercado spot, na expectativa de que os preços continuem a subir.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea indicam que compradores estão ativamente buscando recompor seus estoques visando o final deste ano e o início do próximo, mas as negociações esbarram nos preços mais elevados exigidos pelos vendedores. No entanto, uma parcela dos compradores se mantém afastada do mercado à vista, apostando em uma futura queda das cotações. Essa expectativa se baseia na aproximação da colheita da safra de verão, que geralmente leva os produtores a liberar espaço nos armazéns ou a realizar vendas para fazer caixa. Além disso, o maior excedente interno e o ritmo de exportações abaixo do esperado são fatores que contribuem para a cautela da demanda.
Com informações do Cepea
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