O preço do conjunto dos alimentos básicos apresentou queda em agosto em 24 das 27 capitais brasileiras, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Dieese e pela Conab. A redução mais significativa foi registrada em Maceió (-4,1%), seguida por Recife (-4%) e João Pessoa (-4%). Por outro lado, Macapá (0,9%), Palmas (0,6%) e Rio Branco (0,02%) tiveram altas nos preços.
São Paulo manteve o valor mais elevado da cesta (R$ 850,84), seguida por Florianópolis (R$ 823,11), Porto Alegre (R$ 811,14) e Rio de Janeiro (R$ 801,34). Nos estados do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os alimentos básicos tiveram os menores preços: Aracaju (R$ 558,16), Maceió (R$ 596,23), Salvador (R$ 616,23) e Natal (R$ 622).
Na comparação anual, de agosto de 2024 a agosto de 2025, todas as 17 capitais que tinham dados para o período registraram alta, entre 3,3% em Belém e 18% no Recife. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, 13 das 17 cidades tiveram aumento, lideradas por Fortaleza (7,32%), Recife (6,93%) e Salvador (5,54%). Goiânia (-1,85%), Brasília (-0,55%), Vitória (-0,53%) e Campo Grande (-0,20%) tiveram queda.
O Dieese estima que, com base na cesta mais cara de São Paulo, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.147,91, ou 4,71 vezes o valor do mínimo vigente (R$ 1.518). Em agosto de 2024, esse valor seria de R$ 6.606,13, ou 4,68 vezes o salário mínimo da época.
Entre os itens, o tomate registrou queda em 25 capitais, com destaque para Brasília (-26,8%). O arroz também caiu em 25 cidades, especialmente em Macapá (-8,7%) e Florianópolis (-5,7%). O feijão tipo preto diminuiu em todas as cidades do Sul, Rio de Janeiro e Vitória, enquanto o feijão carioca caiu em quase todas as demais capitais. O café em pó recuou em 24 cidades, e a carne bovina de primeira teve queda em 18 capitais, apesar do aumento das exportações e da redução da oferta de abate.
Com informações do Dieese
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