O agronegócio responde por 29% da oferta total de energia no Brasil, segundo estudo do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV). A pesquisa destaca o papel da biomassa da cana-de-açúcar como principal fonte agroenergética, representando 16,87% da energia gerada no setor, seguida por lenha e carvão vegetal (5,2%).
O levantamento considera toda a energia usada por setores econômicos como indústria, transportes e domicílios, incluindo eletricidade, combustíveis e energia primária. O estudo mostra que a contribuição do agro saltou de 9,7% em 1970 para os atuais 29%, refletindo o avanço dos biocombustíveis e da bioeletricidade a partir de matérias-primas como cana, milho, soja e resíduos agroindustriais.
Ao considerar apenas fontes renováveis, a participação do agro sobe para 60%. Sem essa contribuição, a matriz renovável brasileira cairia de 49% para cerca de 20%, próxima da média global de 15%.
O estudo também aponta o potencial de expansão da bioenergia, especialmente a partir da cana-de-açúcar. O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba (SP), desenvolve um pacote tecnológico que pode dobrar a produtividade da lavoura até 2040, com uso de seleção genômica, inteligência artificial e sementes sintéticas. A expectativa é que isso aumente ainda mais a oferta de energia renovável produzida pelo agro nas próximas décadas.
Com informações da CNA
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