O Brasil comunicou oficialmente, nesta quarta-feira (18), à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o encerramento do vazio sanitário e a retomada do status de país livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais. A autodeclaração marca a conclusão de todas as exigências sanitárias após o único foco registrado no país, ocorrido em 16 de maio em uma propriedade avícola no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
O período de vazio sanitário começou em 22 de maio, após a desinfecção completa da granja afetada. Sem o surgimento de novos casos desde então, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) notificou oficialmente a OMSA sobre a situação, com base nos protocolos internacionais.
“Não se comemora uma crise, mas é preciso reconhecer a robustez do nosso sistema sanitário, que respondeu com total transparência e eficiência”, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Segundo ele, a rápida contenção do foco e o cumprimento rigoroso dos protocolos demonstram a capacidade técnica do país e abrem caminho para uma retomada segura das exportações.
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa conduziu todas as etapas do processo, desde a detecção do foco até a autodeclaração, garantindo o registro técnico necessário para embasar as decisões das autoridades sanitárias de países importadores.
Além da comunicação à OMSA, o Brasil também está notificando diretamente os parceiros comerciais que impuseram restrições temporárias às exportações avícolas. A meta é reabrir os mercados com agilidade e reafirmar a credibilidade do sistema sanitário nacional.
“Chegamos hoje ao fim do vazio sanitário com a conclusão do foco e a emissão da autodeclaração pelo país de que está livre de gripe aviária em granjas comerciais. Isso não apenas fortalece a credibilidade do nosso sistema sanitário, como também representa um passo fundamental para a reabertura de mercados e a normalização das exportações”, declarou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.
A medida traz alívio para o setor avícola brasileiro, que é um dos maiores exportadores globais e vinha enfrentando restrições em alguns mercados após o registro do foco da doença.
Com informações do Mapa
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