O governo brasileiro recebeu a confirmação do aceite do modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) por parte da autoridade sanitária da Rússia, permitindo a exportação de subprodutos de origem animal destinados à fabricação de extratos farmacêuticos (opoterápicos) para todos os países da União Econômica Euroasiática (UEE), bloco formado por Rússia, Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão.
A autorização abrange retina bovina e suína, próstata bovina, cartilagem escapular bovina, ovários bovinos e glândulas do timo bovino — materiais usados na produção de medicamentos e terapias com base biológica. Com essa nova abertura, o agronegócio brasileiro acumula 386 mercados habilitados desde o início de 2023.
A UEE representa um mercado potencial com mais de 185 milhões de habitantes e demanda crescente por insumos farmacêuticos de origem animal, o que amplia as oportunidades para a indústria nacional e valoriza subprodutos do setor pecuário, alinhando-se aos princípios da economia circular e da sustentabilidade.
Somente em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 1,4 bilhão em produtos agropecuários para o bloco euroasiático, incluindo itens como fumo, couros e plantas vivas. A abertura para opoterápicos é resultado da atuação conjunta entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que vêm reforçando a diplomacia sanitária brasileira para ampliar mercados e agregar valor à produção nacional.
Com informações do Mapa
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