Os principais destinos do cereal brasileiro, em termos de volume, foram três países africanos: Gâmbia, Serra Leoa e Senegal — mercados que têm se consolidado como relevantes compradores do arroz nacional. Na comparação com maio do ano anterior, também houve alta de 20% na receita obtida com as exportações.
Apesar do bom desempenho nas vendas externas, o Brasil continuou importando arroz em volumes significativos. No mês passado, o país adquiriu 128,6 mil toneladas do produto, com desembolso de US$ 35,8 milhões. O total importado foi 10% inferior ao registrado em maio de 2024. Do total comprado, 126,5 mil toneladas referem-se a arroz beneficiado.
A movimentação de entrada e saída do cereal reflete as estratégias comerciais do setor, que busca atender à demanda interna e, ao mesmo tempo, aproveitar oportunidades no mercado internacional.
Fundada em 2009, a Abiarroz representa indústrias e cooperativas que respondem por cerca de 80% do arroz beneficiado no Brasil. Por meio do projeto Brazilian Rice, a entidade atua na promoção do arroz brasileiro no exterior e na ampliação do acesso a novos mercados, além de fomentar práticas sustentáveis e articular políticas públicas para o setor.
