Os preços do milho seguem em trajetória de queda no mercado brasileiro, influenciados pelas boas condições climáticas que favoreceram o desenvolvimento da segunda safra. Levantamentos do Cepea indicam que a perspectiva de uma colheita volumosa em 2024/25 tem reforçado a pressão sobre as cotações nas principais praças produtoras do país.
Na última semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima as estimativas da safra total de milho, que agora é projetada em 128,25 milhões de toneladas — um acréscimo de 1,37 milhão de toneladas em relação à previsão divulgada em maio. Somente a segunda safra, que concentra a maior parte da produção nacional, deve alcançar 101 milhões de toneladas, volume 12% superior ao registrado na temporada anterior.
Esse novo patamar torna a atual segunda safra a segunda maior da série histórica da Conab, ficando atrás apenas da colheita de 2022. O crescimento esperado reforça o quadro de oferta elevada, o que reduz o poder de barganha do produtor em um momento em que a demanda interna está mais comedida e as exportações enfrentam maior concorrência internacional.
Com o avanço da colheita nas principais regiões produtoras e o bom desempenho das lavouras, os compradores seguem cautelosos nas aquisições, aguardando novas quedas nos preços. A pressão também se intensifica com a maior entrada de produto no mercado, cenário que tende a se manter nas próximas semanas.
Com informações do Cepea
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