Mais três países se somaram à lista de nações que impuseram restrições à carne de aves brasileira após a confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Segundo informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quinta-feira (23), Albânia, Namíbia e Índia anunciaram a suspensão total das importações de carne de frango do Brasil. Angola também impôs restrição, mas apenas para o estado gaúcho.
Com essas novas adesões, sobe para 24 o número de países que decidiram suspender completamente a compra de carne de frango brasileira. Outros 17 optaram por restringir as aquisições apenas à produção oriunda do Rio Grande do Sul, e dois mantêm o bloqueio limitado ao município de Montenegro.
Apesar da crescente pressão do mercado externo, o governo federal reafirma que o foco está controlado e que todas as medidas previstas em protocolo internacional estão em andamento. A limpeza e desinfecção da granja afetada já foi concluída, e o Brasil iniciou oficialmente o período de 28 dias de vazio sanitário, necessário para reavaliar o status sanitário da região e buscar a reabertura de mercados.
Veja como está a situação atual:
Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil:
China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Albânia, Namíbia e Índia.
Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul:
Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão e Angola.
Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS):
Emirados Árabes Unidos e Japão.
O Mapa reforça que o consumo de carne de aves e ovos segue seguro, uma vez que a gripe aviária não é transmitida por alimentos, mas sim por contato direto com aves infectadas ou com ambientes contaminados. O ministério também afirma que segue em diálogo técnico e transparente com os países importadores para reverter as restrições o mais breve possível.
Com informações do Mapa
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