O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (20/05) que foi descartado o caso suspeito de infecção por Influenza Aviária em um trabalhador da granja localizada em Montenegro (RS), onde foi registrado o primeiro foco da doença em aves comerciais no Brasil. A análise foi realizada pela Fiocruz, laboratório de referência nacional, que testou a amostra com resultado negativo para qualquer tipo de influenza.
Com o resultado, o Brasil segue sem casos humanos confirmados da doença e, no momento, também não há outras investigações em curso. Ainda assim, o Ministério da Saúde, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, mantém o monitoramento de todas as pessoas que possam ter tido contato direto com as aves infectadas. A vigilância prevê acompanhamento de sintomas, tratamento imediato e ações preventivas.
Apesar da presença do vírus em aves, a pasta reforça que o risco de infecção humana é considerado baixo, e que a transmissão ocorre apenas por contato direto com animais doentes ou ambientes contaminados. Não há registro de contágio de pessoa para pessoa em nenhum lugar do mundo, e o consumo de carne ou ovos de aves continua seguro, desde que os produtos tenham origem inspecionada.
Resposta rápida e estrutura do SUS para enfrentar emergências
Desde dezembro de 2024, o Brasil conta com um Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, que estabelece protocolos de vigilância, diagnóstico, assistência e comunicação. O país também dispõe de infraestrutura laboratorial, medicamentos antivirais como o Oseltamivir, e capacidade de produzir vacinas, se necessário.
A investigação do caso começou em 18 de maio, quando o trabalhador passou a apresentar sintomas. A amostra foi imediatamente enviada à Fiocruz, onde o exame de PCR confirmou a ausência do vírus. O tratamento foi iniciado preventivamente, seguindo os protocolos da vigilância epidemiológica.
Medidas de proteção para quem lida com animais
Profissionais que trabalham com aves, especialmente silvestres, devem adotar medidas de biossegurança rigorosas, como uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) — incluindo máscaras N95, luvas e proteção ocular —, além de higienização adequada das mãos e roupas após o contato com animais potencialmente infectados.
O Ministério da Saúde segue atuando em articulação com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e autoridades estaduais para garantir que todas as ações de controle e prevenção da Influenza Aviária sejam cumpridas de forma eficiente, evitando riscos à saúde pública e ao setor produtivo.
Com informações do Ministério da Saúde
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