Entre os dias 20 e 24 de maio de 2025 a Embrapa Milho e Sorgo, centro de pesquisa da Embrapa, de Sete Lagoas, Minas Gerais, apresentará três cultivares de sorgo na vitrine de tecnologias da AgroBrasília 2025. O evento é realizado pela Cooperativa (COOPA-DF) e acontece no Parque Tecnológico Ivaldo Censi, em Paranoá, Distrito Federal. Esse ano o tema da feira é “Agro: Oportunidade para Todos”.
O hibrido de Sorgo granífero BRS 3002, nome comercial LAS3004G, é um dos destaques da vitrine. Essa nova cultivar foi lançada dia 5 de maio. Ao lado dele estarão o sorgo forrageiro BRS 661 e o sorgo granífero BRS 373. Para falar sobre eles estará presente o engenheiro agrônomo Sílvio Torres Pessoa.
Conheça as cultivares de sorgo
O sorgo granífero híbrido BRS 3002 (nome comercial LAS3004G): lançado em maio de 2025, é uma cultivar híbrida de sorgo granífero que se destaca por sua precocidade e estabilidade de produção em plantios na segunda safra, oferecendo mais segurança ao produtor. Esta cultivar tem um alto potencial de produtividade, superando a média nacional, e é especialmente eficaz em regiões com restrições hídricas, o que a torna uma excelente opção para áreas com limitações de água.
Além de seu desempenho produtivo, o BRS 3002 se destaca pela resistência a doenças comuns na cultura do sorgo, como antracnose, helmiltosporiose e cercosporiose, as mais nocivas no Brasil. Essas qualidades contribuem para a sustentabilidade da produção, reduzindo a necessidade de tratamentos químicos. Outras características importantes incluem: ciclo de 56 dias até o florescimento; altura total da planta de 130 cm; potencial de produtividade de 6.500 quilos por hectare; média resistência ao acamamento; população de plantas sugerida: 180 mil plantas por hectare; cor de grãos vermelha.
O BRS 3002 (LAS3004G) é recomendado para cultivo nas regiões do Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí) e Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).
O sorgo forrageiro BRS 661 foi desenvolvido para atender à demanda por cultivares com potencial produtivo superior, especialmente para sistemas de produção de silagem com baixo e médio investimento. É uma alternativa para pecuaristas e agricultores, proporcionando alta produtividade de massa verde (superior a 60 toneladas por hectare) com excelente qualidade nutricional. A adaptabilidade a diversos sistemas de produção de forragem torna a cultivar uma escolha versátil e estratégica para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Nordeste, regiões onde é recomendada.
O sorgo granífero BRS 373 é um híbrido com ciclo superprecoce, alto potencial produtivo e estabilidade. Foi desenvolvido especialmente para os plantios em sistemas de sucessão à soja. A cultivar é uma alternativa para a produção de grãos na safrinha (safra de inverno) nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Oeste Baiano. Com grande tolerância ao alumínio tóxico no solo e ao estresse hídrico, ela permite o cultivo principalmente em plantios mais tardios em sucessão à soja, com produtividade entre 4 e 6 toneladas por hectare.
Fonte: Embrapa
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