A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma apuração sobre práticas que elevam os custos do crédito rural e comprometem a competitividade do setor agropecuário. A entidade questiona a aplicação de encargos excessivos, a exigência de seguros vinculados ao financiamento e a prática da venda casada de produtos financeiros.
Entre os principais pontos levantados estão tarifas administrativas, taxas de análise de operações, custos para prorrogação de financiamentos e renegociações de dívidas. Segundo a Aprosoja MT, esses encargos não possuem justificativas adequadas e, na prática, oneram os produtores rurais sem a devida transparência.
A associação também destaca que a vinculação obrigatória de seguros ao crédito rural reduz a liberdade de escolha dos produtores, limitando a concorrência no setor e gerando custos adicionais. Relatos apontam que, apesar da exigência de diversificação nas opções de seguro, há imposições que restringem as alternativas disponíveis aos produtores.
Diante desse cenário, a Aprosoja MT solicita ao TCU a realização de uma auditoria rigorosa para identificar possíveis irregularidades e garantir maior equidade nas operações de crédito. A iniciativa busca assegurar condições mais justas para os produtores de soja e milho de Mato Grosso e preservar a integridade do sistema de financiamento rural, essencial para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.
O aumento dos custos do crédito rural tem reflexos não apenas para os produtores, mas também para a economia como um todo, influenciando o preço dos alimentos e a competitividade do setor no mercado global.
Com informações da Aprosoja
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