O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) participou, nesta terça-feira (4), de uma reunião preparatória para a COP 30, promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O encontro reuniu o ministro Carlos Fávaro e os secretários Pedro Neto (Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo), Guilherme Campos (Política Agrícola) e Marcel Moreira (Comércio e Relações Internacionais), além da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, da presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Tania Zanella, e 59 representantes de 41 entidades do setor agropecuário.
Segundo o diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, o Mapa reforçou seu compromisso na defesa do agronegócio brasileiro e busca mobilizar as entidades do IPA em um conjunto de ações voltadas para combater informações distorcidas sobre o setor.
“A intenção é não permitir calúnias e ofensas contra o agro brasileiro”, afirmou Matos.
Durante a reunião, a Embrapa e a Secretaria de Inovação do Mapa apresentaram um plano estratégico para a participação do setor agropecuário na COP 30. O foco será demonstrar a sustentabilidade da produção brasileira com base em dados científicos, abordando boas práticas agrícolas, rastreabilidade e transparência das informações.
O Cecafé aproveitou o encontro para destacar as ações de rastreabilidade na cafeicultura, especialmente em um cenário de novas regras do comércio global e desafios climáticos e logísticos. Além disso, convidou o governo para que o 10º Coffee Dinner & Summit, previsto para ocorrer de 2 a 4 de julho em Campinas (SP), seja considerado um evento preparatório para reforçar a defesa da sustentabilidade do setor.
“O ministro Fávaro e a presidente da Embrapa gostaram da ideia e pretendem incluir o evento na agenda”, destacou Matos.
O ministro Carlos Fávaro propôs que a Embrapa e as entidades do IPA trabalhem em conjunto na construção de um posicionamento estratégico para o Brasil na COP 30, transformando desafios em oportunidades para o agronegócio.
“A ideia é fazer da COP 30 um evento a favor do agro, com base em dados oficiais sobre sustentabilidade e critérios ESG”, concluiu Matos.
Com informações da Cecafé
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