As exportações da piscicultura brasileira alcançaram um crescimento recorde em 2024, com um aumento de 138% em valor em comparação a 2023, totalizando 59 milhões de dólares. Em volume, as exportações subiram 102%, passando de 6.815 toneladas para 13.792 toneladas, o maior aumento desde 2021. O principal responsável por esse crescimento foram os embarques de filés frescos, que geraram US$ 36 milhões, seguidos pelos peixes inteiros congelados, que alcançaram US$ 17 milhões.
O aumento expressivo no valor das exportações deve-se à queda no preço da tilápia no mercado interno, que passou de R$ 9,73 para R$ 7,85 por quilo ao longo de 2024. Essa redução incentivou empresas a direcionar suas vendas para o mercado externo, especialmente com a elevação da cotação do dólar e o aumento da produção de tilápia, que não foi totalmente absorvida pelo mercado interno. A tilápia representou 94% das exportações, somando US$ 55,6 milhões, enquanto os curimatás ficaram em segundo lugar, com US$ 1,2 milhão.
Apesar do aumento nas exportações, a balança comercial da piscicultura fechou com um déficit de US$ 992 milhões, devido ao crescimento das importações, que chegaram a US$ 1 bilhão. O salmão foi a principal espécie importada, responsável por 87% do volume total, com um aumento de 9% em valor. O mercado dos Estados Unidos foi o maior importador, respondendo por 89% das exportações brasileiras de piscicultura em 2024.
*Com informações da Embrapa
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