Pesquisadores da Embrapa têm explorado tecnologias de embalagens mais sustentáveis, como os revestimentos comestíveis, com o objetivo de aumentar a vida útil dos alimentos, reduzir perdas e atender às crescentes exigências dos consumidores por conveniência e respeito ao meio ambiente. No entanto, uma pesquisa realizada em São Carlos (SP) revelou uma lacuna significativa entre as inovações disponíveis e sua aplicação no varejo de carnes.
O estudo apontou que métodos tradicionais, como sacos plásticos e bandejas de poliestireno com filme plástico, ainda dominam o setor. Embora embalagens a vácuo sejam amplamente utilizadas, tecnologias mais avançadas, como atmosfera modificada, embalagens inteligentes e revestimentos comestíveis, permanecem subutilizadas ou desconhecidas. Isso contrasta com mercados internacionais, onde há uma transição para opções mais inovadoras e sustentáveis.
As pesquisadoras Claudia De Mori e Renata Nassu destacaram que a falta de conhecimento e o custo inicial das tecnologias são barreiras significativas à adoção. Apenas 37,5% dos comerciantes entrevistados implementaram inovações em embalagens nos últimos três anos. A pesquisa sugere que estratégias como capacitações, eventos e maior divulgação digital podem ajudar a promover essas tecnologias.
Com o aumento da demanda por embalagens que combinam praticidade e sustentabilidade, o estudo ressalta a importância de ações coordenadas entre o setor privado, governo e instituições de pesquisa para ampliar a adoção de soluções inovadoras no Brasil. Isso é crucial para alinhar o mercado interno às tendências globais e fortalecer o compromisso do setor agropecuário com práticas mais sustentáveis.
Com informações da Embrapa
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