Para os moradores do Distrito Federal, o morango é uma fonte de renda, principalmente em setembro, quando acontece a tradicional Festa do Morango que movimenta a colheita da fruta.
O trabalho começa cedo na chácara da produtora Marilene Maria de Souza, em Brazlândia (DF), a produção de morangos começou há seis anos. Para ela e muitos outros agricultores, o cultivo da fruta é mais do que um meio de sustento, é uma paixão que envolve toda a família. Com uma área plantada de pouco mais de dois hectares, ela consegue produzir cerca de 40 toneladas de morangos por ano.
Marilene morava na cidade quando decidiu migrar para o campo, começando o plantio com 5.000 pés de morango.
“Eu fui me adaptando, foi me dando prazer em trabalhar com morango. Hoje, trabalham comigo o meu esposo, meu irmão, meu filho e dois funcionários”, conta a produtora.
No Distrito Federal, o morango é mais do que uma fruta apreciada na mesa dos brasilienses, é uma verdadeira fonte de renda para centenas de produtores, especialmente em Brazlândia, que responde por quase 78% da produção local. Segundo a Emater-DF, em 2023, a produção de morango convencional na região alcançou mais de 6,4 mil toneladas, gerando o valor bruto de produção superior a R$ 152 milhões. Já a produção de morango orgânico cresce a cada ano e chegou a 176 toneladas, com valor bruto de mais de R$ 5 milhões.
Para este ano a expectativa é de uma safra promissora, com movimento na economia local e geração de empregos durante a tradicional Festa do morango que vai acontecer em setembro. Uma vitrine para os produtores que tem a oportunidade de comercializar diretamente com o público e ampliar as margens de lucro.
Em todo DF, são mais de 500 produtores envolvidos no cultivo do morango, que encontram na assistência técnica da Emater um apoio fundamental.
“O trabalho da Emater-DF, nesta importante cultura, é levar assistência técnica desde do pré-plantio até a comercialização, passando pelas técnicas, pelos tratos culturais, pela colheita, pela pós-colheita, enfim, em toda a cadeia produtiva e levar aspectos tecnológicos. O trabalho da Emater dar-se desde as condições da escolha da área. Enfim até todos os processos pós-colheita”, afirma a extensionista da Emater-DF Adriana Nascimento.
*Reportagem de Naiane Carvalho
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